1 de julho de 2009



Não me fales do vazio que ficaria, se partisse…
Não me fales da ausência que sentirias, se não te visse…
Não me fales da tristeza, se nos abandonasse…
Não me fales desse estranho amor que sorri…

Poderá ser só entusiasmo…
Um doce sabor a pecado…



Só o fogo e o mar podem olhar-se sem fim.

Nem sequer o céu com suas nuvens.

Só o teu rosto, só o mar e o fogo.

As chamas, e as ondas, e os teus olhos ...

Só o teu rosto interminavelmente.

Como o fogo e o mar.

Como a morte.


Eduardo Carranza

1 comentário:

Luís Alvarenga disse...

Sabes, o que doi mais é a ausência...semore presente! Pois.