28 de abril de 2009

Se eu gritar aos ventos…



E se eu gritar aos ventos?
E se eu conseguir gritar bem alto?
Passa?
Por favor, diz-me que passa!

Se eu gritar,
E se alguém me ouvir,
Este sentimento passa?

Se eu gritar bem alto,
E expulsar estes demónios,
Este sentimento acaba?

Se eu gritar,
Até não poder mais,
Este sentimento vai?

Por favor,
Diz-me que acaba!
Diz-me que fica…
Diz-me que vai…
Diz-lhe para onde ir…

E por mais que grite,
Por mais que me esforce,
Por mais que o ignore ou o mate,
Porque não vai?
Porque não me deixa?
Porque não me larga?

Mata-me quando não o quero ver morrer,
Dá-me vida quando não o quero viver…

Se gritar bem alto e alguém me ouvir…

Por favor, levem-no para longe!...
Para que não tenha que ser eu
A arrancá-lo de mim…

23 de abril de 2009

Poema de Amor




Este é um poema de amor

tão meigo, tão terno, tão teu…

É uma oferenda aos teus momentos

de luta e de brisa e de céu…

E eu,

quero te servir a poesia

numa concha azul do mar

ou numa cesta de flores do campo.

Talvez tu possas entender o meu amor.

Mas se isso não acontecer,

não importa.

Já está declarado e estampado

nas linhas e entrelinhas

deste pequeno poema,

o verso;

te deixará pasmo, surpreso, perplexo…

eu te amo,

perdoa-me, eu te amo!!!



Cora Carolina


A todos os que Amam...

16 de abril de 2009

Segundos de uma vida…



Hoje parei.
Apenas por um segundo.

Parei para me olhar,
Parei para me ouvir.
O sussurro dos meus pensamentos,
O sussurro dos meus sentimentos.

Hoje precisei daquele segundo.
Um segundo de uma vida inteira.

Porque o tempo, não tem tempo
E os minutos e os segundos
São uma fracção
Do que nos rodeia.

Precisei de um segundo para procurar

Precisei de um segundo para me ver
Precisei de algum tempo para me encontrar.

Neste segundo, afinal,
Não penso.
Não consigo pensar.
Só sinto o que não quero.
O que quero, não quero sentir.

Como doem os sentimentos…

Que segundo tão longo,
Medindo o tempo, ou não…

Como custa a passar este segundo que não é tempo.

É sentimento.
É dor ou alegria que não se pode compreender.
Este longo segundo de tempo, ou não tempo,
Este longo sentimento que me rasga por completo…
E que me faz querer ver, ou não ver...


E é só preciso um segundo,
Para compreender uma vida inteira...









10 de abril de 2009

Unidos para sempre...




Tu e sempre tu…
Tu… todos os dias,
Tu… a todas as horas...

Porque são os teus braços que eu quero,
Porque é o teu rosto que sempre vejo,
Porque é para ti que volto sempre,
Porque é a ti que desejo.

Porque o que nos une é forte,
Porque o que nos une nunca acabará,
Porque o que nos une é mágico,
E nada nos separará…

Quando não estás, eu não estou,
Se não te vejo, desespero.
Se me faltas, tudo amarga,
Se partes, sou um deserto…

Mas quando me abraças,
Quando vens ate mim,
E a nossa paixão desperta,
Quando me sussurras o amor,
Eu sei que és tu que me completa…

Por isso amor,
Tu…e sempre tu…
Unidos para sempre…






1 de abril de 2009

A hora mágica




Gosto.
Simplesmente gosto.
Gosto que gostes de mim.

Gosto quando dizes que me desejas
E me fazes sentir bela.
Gosto das tuas palavras que devoro e me encantam
E da intensidade que pões em cada frase.

Gosto daquela hora mágica em que partilhamos o sentimento
E os pensamentos se cruzam.
Gosto da ideia do nosso mundo,
Ainda que por construir…

Lamento as indecisões,
Lamento as angústias,
Lamento este sabor que por vezes amarga,
Lamento não conseguir chegar aí…

Perdoa as vezes que digo não,
Perdoa as vezes que volto atrás,
Perdoa a ilusão que te dou…

Neste nosso mundo sonhado
Onde as palavras são tudo o que temos,
E o sentimento parece não querer deixar de existir,
Esqueço por momentos o que somos,
E mesmo que o não compreenda,
Vivo este existir, vivo esta hora mágica…

E recordo,
Que gostei de gostar…
Que simplesmente gostei de gostar…